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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Quinta-Feira, 7ª Semana após Pentecostes

1 Cor 7, 24-25; Mt 15, 12-21 (Para ler os textos, clicar em cima das referências)

Contemplação do Evangelho de Cristo

Eu tenho muito medo de me tornar um fariseu. Este temor não é abstrato, pois há um perigo constantemente a nos rodear, um fermento que insiste em se fazer presente em nossa massa, a carne humana. Que perigo e fermento são estes? O da cegueira, achando-se que se vê e o do zelo insano. Estes dois elementos presentes na alma a deterioram até levá-la a morte. Mas como se precaver desta disfunção espiritual? Para o primeiro o ato de se avaliar constantemente tendo como ícone (paradigma) as santas palavras e o reto agir do Senhor Jesus Cristo. Uma revisão diária de nossos atos, uma confissão sincera de nossas faltas e uma súplica honesta por socorro e graça, não nos deixará cegos, pois, Cristo a Luz do Mundo, a ninguém se nega. Mas poucos se dedicam à oração diária e a buscar intensamente uma sã consciência, tanto quanto se empenha em receber recompensas terrenas. O segundo mal, o zelo insano, se dissipa quando a Luz do amor de Cristo resplandece em nossos corações. Quem enxerga seus próprios pecados, não tem muito tempo para tentar medir o pecado do outro.

+ Mateus (Antonio Eça)

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