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sexta-feira, 28 de março de 2008

Refletindo os Salmos - Sl 1

1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; 2 antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. 3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. 4 Não são assim os ímpios, mas são semelhantes à moinha que o vento espalha. 5 Pelo que os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos; 6 porque o Senhor conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz à ruína.

Quem de nós não deseja ser feliz? Por isto o Livro dos Salmos - assim como o Sermão da Montanha proferido por Cristo - principiam seus discursos com o tema da felicidade (bem-aventuranças). A felicidade, de acordo com este salmo provém de duas atitudes: evitar os maus e meditar constantemente nos mandamentos de Deus. Porém o mau, na maioria das vezes não nos circunda com a sua aparência explícita, mas de maneira discreta, dissimulada e não poucas vezes travestido de aparente justiça. Ele pode adoçar nossos ouvidos com palavras sutis, pode nos envolver através de associações que fazemos com pessoas inescrupulosas e nos dar a sensação de prazer. Para escapar destas sutilezas não podemos e nem devemos confiar em nossa inteligência ou virtude, pois na auto-confiança está a sólida base da ruína. Temer a Deus é o princípio da Sabedoria (Prov. 1:7). Por isto as orações diárias recomendadas pela Igreja são de grande nutrição e a disposição da alma para a obediência o princípio da saúde. Quando na Liturgia cantamos as "Bem-aventuranças", antes nos é introduzida a oração: "No Teu Reino, lembra-Te de nós, Senhor!". Buscando a ajuda dos Céus, abrimos os nossos ouvidos para o Verbo da Vida falar e nos conduzir pelos Seus mandamentos.

Santo do Dia: Venerável Hilarion, novo Abade de Pelecete

Leitura das Santas Escrituras

Hora Sexta:
Isaías 13:2-13

Vésperas:
Genesis 8:4-21; Proverbs 10:31-11:12

quinta-feira, 27 de março de 2008

Nome de Santos e Significados

Adriano — morador de Adria, país dos venetos [latim]
Alexis — defensor [grego]
Alexandre — defensor dos homens [grego]
Alla — charmosa [godo ? ]
Ambrósio — imortal, divino [grego]
Anastácia — ressuscitada [grego]
Anatólio — oriental [grego]
Angelina (Angela) — mensageira, angelical [grego]
André — viril [grego]
Anísia — êxito [grego]
Ana — graça [hebreu]
Antônio — valioso, notável [latim]
Antonina — valiosa, notável [latim]
Arcadio — morador de Arcadia [grego]
Atanásio — imortal [grego]
Borís — soldado [eslavo]
Vadim — [ ]
Valentino — forte, saudável [latim]
Valentina — forte, saudável [latim]
Valério — disposto, forte [latim]
Benjamim — filho da mão direita [hebreu]
Barbara — forasteira [grego]
Basílio — régio [grego]
Basilissa — rainha [grego], (Erica — escandinavo).
Vera — tradução russa da palavra grega "pistis" — fé
Verônica (ou Virinéia, Berenice) — a imagem verdadeira — [latim]
Vítor — vencedor [latim]
Vitoria — vencedora [latim]
Vitali — vital [latim]
Vladimir — que domina o mundo [eslavo]
Vsévolod — que domina tudo [eslavo]
Viachesláv — de muita glória [eslavo]
Gabriel — homem de Deus [hebreu]
Galina — calma, silêncio [grego]
Gennadi — nobre [grego]
Gregório — disposto [grego]
Jorge (Iegór, Iuri) — agricultor [grego]
Gleb — (Gutleib) — que ama a Deus [escandinavo]
Herman — irmão [latim]; soldado generoso [escandinavo]
Davi — amado [ hebreu]
Damião — consagrado à Damia [grego]
Daniel — juiz de Deus [hebreu]
Dária — vencedora [persa]
Dimitri — fértil, da Demeter — deusa da agricultura [grego]
Eugênio — nobre [grego]
Eugênia — nobre [grego]
Eudôxia — benevolência [grego]
Eufrosínia — alegre [grego]
Catarina — sempre limpa [grego).
Helena (Eleonora) — tocha [grego]
Elisabeta (Isabel) — que honra Deus [hebreu]
Zenaide — divina (filha de Zeus) [grego]
Zóia (Zoé) — vida [grego]
Jacó — que fecha, calcanhar [hebreu]
Inácio — ardente [latim]
Ígor — heroi [escandinavo]
Ilarión — alegre [grego]
Elías — fortaleza de Deus [hebreu]
Joaquim — Deus colocou [hebreu]
João — a graça de Deus [hebreu], popular — Ivan
Ina — abreviatura de Agripina [grego, búlgaro], antigamente nome masculino
Inocência — inocente [latim]
Irene — plácida [grego]
Juliana (Uliána, Juliania) — que pertence a Júlio [latim]
Cira — senhora [grego]
Cirilo — filho de um nobre [persa], comandante [grego]
Cláudia — sobrenome, proveniente da palavra "mancar" [latim]
Constantino — estável, firme [latim]
Cosmo — que cuida da beleza [grego]
Xenia — visita, estrangeira [grego]
Xenofonte — que fala língua estrangeira [grego]
Larissa — uma ave marítima, gaivota
Leo — leão [latim]
Leonilla — do leão [latim]
Leonidas — descendente do leão [latim, grego]
Leonida — leonina [latim]
Leôncio — leonino [latim]
Lidia — cultural [grego]
Liubov — amor, tradução russa do grego "agápi"
Liudmila — querida dos homens [eslavo]
Máximo — o maior [latim]
Maria — amada, querida [hebreu]
Marina — marítima [latim]
Marcos — que nasceu em março (?) [latim]
Militsa — ... [eslavo]
Mitrofan — apresentado pela mãe [grego]
Miguel — Quem é como Deus [hebreu]
Nadejda — esperança, tradução russa da palavra grega "elpis" — eslavo
Natalia — natalina [latim]
Nikita — vencedor [grego]
Nicolau — vencedor do povo [grego]
Nícon — que vence [grego]
Nina — deusa do mar [babilônio]
Nonna — consagrada a Deus, pura santa [egípcio]
Oleg — assim como Olga — sacro [escandinavo]
Olimpíada — olímpica [grego]
Olga — (Helga) — sacra [escandinavo]
Paulo — pequeno [latim]
Paula — pequena [latim]
Panteleimon — todo misericordioso [grego]
Parasceva — preparação, sexta-feira [grego]
Pelagueia — maritima [grego]
Pedro — pedra [latim]
Procópio — que sai na frente, que consegue chegar [grego]
Pinna — do Destina — senhora [grego, búlgaro], (antigamente nome masculino).
Raissa — leve, pronta [grego]
Rimma — do Romano [latim, búlgaro], (antigamente nome masculino).
Roman — romano [latim]
Svetlana — clara (de Fotinia) [grego]
Serafim — ardente [hebreu]
Sergio — do latim [sobrenome romano]
Simeon (Simão) — que ouve [hebreu]
Sofia — sabedoria [grego]
Estêvão — (Stepan) — guirlanda [grego]
Estefanida — coroada [grego]
Susanna — lírio de água [hebreu]
Taíssia — pertencente a Isis (deusa egípcia) [copto, grego]
Tamára — ramo de palmeira [hebreu]
Tatiana — do nome de um lendário rei de Saba
Tito — honrado [grego]
Tikhon — Deus da felicidade [grego]
Teodoro — dádiva de Deus [grego]
Filaret — amante do bem [grego]
Filipe — amante de cavalos [grego]
Tomas — gêmeo [aramaico]
Crisanto — da cor de ouro [grego]
Cristina — pertencente a Cristo [grego]
Cristoforo — que leva Cristo

terça-feira, 25 de março de 2008

FESTA DA ANUNCIAÇÃO






Quem entrar numa igreja ortodoxa ou greco‑católica notará sempre nas portas centrais da Iconostase o ícone representando a cena da Anunciação: numa folha da porta está o anjo Gabriel e na outra a Virgem. Às vezes a dimensão da cena pode até estar ieduzida, mas sempre o “início da salvação” é posto iconograficamente em posição de destaque e a mesma porta parece sugerir a idéia do ingresso de Deus na humanidade, ao encarnar‑se no seio da Virgem Maria.


Cristãos do Oriente e do Ocideate celebram, habitualmente juntos, a festa da Anunciação do Senhor, no dia 25 de março. Porém, enquanto os católicos romanos, tendo em conta o período litúrgico, por vezes transferem a data da festa, os fiéis de tradição constantinopolitana celebram‑na exatamente nesse dia, querendo respeitar os nove meses exatos em relação à data do Natal de Cristo, mesmo que esse dia tivesse de cair na Semana Santa.

Tropário (4º tom).
“Hoje é o começo da nossa salvação e a manifestação do eterno mistério: o Filho de Deus torna‑se Filho da Virgem e Gabriel anuncia a graça. Com ele aclamamos, pois, à Mãe de Deus: Ave, ó cheia de graça, o Senhor é contigo!”

Assim o tropário principal da festa resume o evento da encarnação de nosso Senhor Jesus Cristo e merece deter‑se na expressão “cheia de graça” que, no grego, como no eslavo, é formada por uma única palavra, como que um novo nome caracterizando a Virgem de Nazaré que se torna a Mãe de Deus e que inúmeras vezes se faz presente nos textos dos Ofícios do dia. Quase sempre a data cai durante a Quaresma, Por isso há somente um dia de pré‑festa e a celebração se conclui à tarde do mesmo dia 25, ao passo que, no dia 26, se lembra, conforme o costume bizantino, de comemorar no dia seguinte, o segundo protagonista da festa, o arcanjo Gabriel. O tropário da véspera convida à exultação:

Tropário (4º tom).
“Hoje é o prelúdio da alegria universal. Com júbilo celebremos a pré‑festa, pois Gabriel com espanto e temor se aproxima da Virgem para anunciar‑lhe a boa nova: Ave, ó cheia de graça, o Senhor é contigo!”

É sabido que a palavra do original grego habitualmente traduzida por “Salve” ou “Ave,” literalmente significa “alegra‑te” e essa versão foi conservada no texto eslavo eclesiástico. Toda a celebração é rica de expressões poéticas em que se aprofunda a reflexão teológica sobre o grande mistério da encamação do Verbo: Maria é saudada como “sarça incombusta,” “abismo insondável,” “ponte que conduz aos céus e escada que ali se eleva, como Jacó a contemplou,” “nova Eva que desfez a maldição e chamamento de Adão,” receptáculo do ser que nenhum outro pôde conter.” Nas Vésperas se fazem cinco leituras bíblicas tiradas do Antigo Testamento: Gênesis (escada de Jacó), Êxodo (sarça ardente), Provérbios (“A Sabedoria construiu para si uma casa” e “O Senhor me possuiu desde o começo”) e Ezequiel (a porta pela qual o Eterno passará e que depois permanecerá fechada). Lá pelo fim há uma composição hinográfica de André de Jerusalém († 740) que é uma síntese dos temas e o tom da festa:

“Hoje é o ledo anúncio da alegria, triunfo da Virgem; as coisas aqui debaixo se harmonizam com as de cima; Adão foi renovado e Eva libertada da tristeza primitiva; o tabernáculo da nossa mesma natureza, com a divinização da substância assumida, foi consagrado Templo de Deus. Ó Mistério! Incompreensível é a maneira desse rebaixamento, inefável a maneira desse concebimento. Um anjo se encarrega dessa missão prodigiosa; um regaço virginal acolhe o Filho; o Espírito Santo é enviado do alto; o Pai, nos céus, se compraz e a união acontece por vontade comum. Salvos nele e por ele, unamos as nossas vozes à de Gabriel e gritemos à Virgem: Ave, ó cheia de graça, da qual veio a salvação, Cristo, nosso Deus, que, tendo assumido a nossa natureza, a elevou à altura da sua. Roga‑lhe para que salve nossas almas!”

Uma particularidade do Cânon do ofício matinal desse dia é a forma dialogal com o qual foi composto. As estrofes se alternam entre o diálogo da Mãe de Deus e o diálogo em que o anjo fala. As seis primeiras Odes são de autoria de São Teófanes, o “Marcado,” bispo de Nicéia († 845) e as outras três têm como autor São João Damasceno. A cada estrofe‑tropário repete‑se a invocação: “Santíssima Mãe de Deus, salva‑nos!”

Também através de perguntas, hesitações, respostas de esclarecimento, o Ofício do dia confirma aquilo que o conhecido teólogo bizantino, leigo, Nicolau Cabásilas, afirmava a respeito da Anunciação: “A encarnaçao, não foi somente obra do Pai, da sua potência e do seu Espírito; mas foi também obra da vontade e da fé da Virgem,” a qual, num hino das Vésperas, depois que o anjo lhe tinha lembrado que “quando Deus quer, a ordem da natureza é vencida e obras prodigiosas são realizadas,” assim exclama:

“Faça‑se em mim segundo a tua palavra: porei ao mundo aquele que não tem corpo e que de mim tomará carne, para reconduzir o homem à sua primitiva dignidade, pois somente ele pode fazê‑lo, mediante esta união.”

O evento que celebramos no dia 25 de março aconteceu em Nazaré, no Oriente. É compreensível, pois, que tal festa tenha começado a ser celebrada ali. Foi introduzida em Roma, posteriormente, pelo papa Sérgio 1, já por nós citado, um siciliano de origem síria e de cultura grega.
O belíssimo hino Akáthistos, em honra da Mãe de Deus, tão apreciado pela piedade popular bizantina há cerca de treze séculos, e que agora começa a ser conhecido também no Ocidente, está presente em diversos trechos do Ofício da festa, como por exemplo no proêmio que precede as vinte e quatro estrofes do hino, ou no kontákion (8º tom) cujo texto transcrevemos em seguida:

“Ó Mãe de Deus, invencível estratega, nós, teus servos, elevamos a ti o hino de vitória e de gratidão por ternos salvado de terríveis calamidades. Tu, pois, cujo poder é irresistível, livra‑nos de todo mal, para que possamos a ti clamar: Ave, Virgem e Esposa!

Para concluir, eis a reflexão de Pavel Florensky, sacerdote ortodoxo russo — gênio poliédrico ao qual a mesma Enciclopédia soviética dedicou três colunas — falecido num lager nos anos Quarenta: “O momento da Anunciação, no qual a criação, na pessoa da Mãe de Deus, acolhe a divindade em si mesma, contém toda a eternidade e, nesta, toda a plenitude dos tempos. A festa da Anunciação, do ponto de vista cósmico, celebra‑se no equinócio da primavera ... Como nesse equinócio está incluída em germe toda a plenitude do ano cósmico, assim a Anunciação contém, como o botão de uma flor, a plenitude do ano eclesiástico. Pois bem, o ano cósmico e o ano eclesiástico são figuras do ano ontológico, isto é, o ano ou a plenitude dos tempos e das pausas de toda a história mundial. Esta está contida inteiramente na Virgem Maria, e a Virgem Maria se expressa por completo no momento da anunciação.”


Fonte: O Ano Litúrgico Bizantino, Madre Maria Donadeo

LEITURA DAS SAGRADAS ESCRITURAS:
Lucas 1:39-49,56; Gênesis 7:1-5; Provérbios 8:32-9:11; Êxodo 3:1-8; Provérbios 8:22-30; Hebreus 2:11-18; Lucas 1:24-38

terça-feira, 18 de março de 2008

Metropolita Laurus Dormiu no Senhor

O Metropolita Laurus (Vassily Mikhailovich Skurla), primeiro Hierarca da Igreja Ortodoxa Russa Fora das Fronteiras (ROCOR) faleceu enquanto dormia no último domingo (16 de março), o Primeiro Domingo da Quaresma e da Comemoração do Triunfo da Ortodoxia.

Nascido na Tchecoslovákia, em 1928, emigrou para os Estados Unidos após a Segunda Guerra e foi morar no Mosteiro da Santíssima Trindade em Jordanville. Feito Diácono em 1949, ordenado ao presbiterato em 1954, foi sagrado bispo de Manhattan em 1967. Em 2001 elegeu-se como primeiro Hierarca da Igreja Russa Fora das Fronteiras. Em 17 de maio de 2007, após o IV Concílio da ROCOR, assinou o ato de comunhão canônica com o Patriarcado de Moscou.

O Metropolita Laurus esteve em visita à Rússia nos dias 18 a 29 de fevereiro deste ano para participar de várias festividades, ocasião em que também recebeu a condecoração em 1º grau da Ordem de São Sergius de Radonezh e várias outras honrarias.

Veja as fotos dos últimos dias do Metropolita Laurus.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Chiara Lubich Nasce Para os Céus


A italiana Chiara Lubich (foto), fundadora e presidente do movimento Romano-católico dos Focolares, em 14 de março, teve sua páscoa (passagem), aos 88 anos, em sua casa em Rocca di Papa, nos arredores de Roma.
O Movimento dos Focolares anunciou em comunicado a morte de Lubich, que depois de ter ficado hospitalizada por alguns dias em Roma em função de uma insuficiência respiratória, decidiu nesta quinta-feira, por vontade própria, voltar para sua casa para passar seus últimos momentos ao lado da família e amigos.


Poucos dias antes de sua morte, Chiara recebeu a visita de Ss. o Patriarca Ecumênico e de Constantinopla, Bartolomeu I. Ao deixar o hospital o Patriarca Bartolomeu I declarou:

«Quis vir para apresentar minha saudação pessoal e a do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla à querida Chiara Lubich, que tanto ofereceu e oferece com sua vida a toda a Igreja. Também lhe enviei com gratidão minha bênção. Sinto-me feliz por ter podido visitá-la».

Chiara Lubich também recebeu visitas e muitas mensagens de autoridades religiosas, inclusive de Ss. o Papa Bento XVI, durante sua internação hospitalar.

Lubich deixou um precioso testemunho de vigor e trabalho pelo Evangelho de Cristo, de fraternidade e de esforço incomum em favor da unidade dos cristãos.

Para conhecer a biografia de Chiara Lubich, clique aqui.


"Cristo ressuscitou dos mortos e venceu a morte pela morte, e aos que estavam no túmulo, Cristo deu vida".
Tropoário da Ressurreição (Hino Ortodoxo cantado na liturgia da Páscoa)


TRIUNFO DA ORTODOXIA


Em 843 um Sínodo regional (Endemousa) foi convocado sob a Imperatriz Teodora. A veneração aos ícones foi solenemente proclamada na Catedral de Santa Sofia. Monges e clérigos entraram em procissão e restituíram os ícones aos lugares estabelecidos. Este dia foi chamado de «Triunfo da Ortodoxia». Desde então este, acontecimento é comemorado cada ano em um ofício religioso especial no Primeiro Domingo da Quaresma; o «Domingo da Ortodoxia», onde venera-se de forma especial os santos Ícones para lembrar a vitória da Ortodoxia sobre a heresia iconoclasta.





Reflexão:


"O que pode pensar um ortodoxo sobre o Domingo da Ortodoxia? A maioria dos pensamentos para esta ocasião tem caráter confessional, destacando a Ortodoxia sobre as demais confissões cristãs. As religiões são, em geral, caminhos divinos através dos quais Deus vem até o homem e o faz elevar-se para Si.
A investigação das religiões é um tema que vai além do que podemos falar, mas não há dúvida que todas as religiões ajudam o homem a praticar uma boa moral, a escutar a voz de sua consciência, a viver em paz e a conviver melhor com os seus semelhantes, sobretudo as que professam um Deus único. Todas estas religiões são como que "fios condutores" nas mãos de Deus, através dos quais Ele atrai a Si os homens.
Não obstante, o Cristianismo é a revelação divina mais profunda e representa o caminho mais curto que conduz ao céu. A Ortodoxia conservou a Tradição Cristã sem mancha e é, entre as "tradições" cristãs, a mais segura. A doutrina cristã passou ao longo da História, por muitos exames e provas, introduzindo-se, às vezes, elementos humanos e sofrendo desvios, também por causa dos homens. A Ortodoxia conservou a fé ao longo da História e a transmitiu de geração em geração e, a isto, chamamos «Tradição».
«Tradição» não é o mesmo que «tradições». «Tradição» não quer dizer história antiga ou ensinamentos herdados. Tradição significa «transmissão» dos ensinamentos de uma geração a outra. Pois, «Deus é o Deus de nossos pais». E, por isso, a Tradição é movimento e não herança estática.
A Tradição morre se não for transmitida. Recebemos gratuitamente e gratuitamente devemos transmití-la. A Tradição não é conjunto de ensinamentos, mas o movimento do Espírito Santo na Igreja que transmite a fé, é o «depósito» que se assemelha aos talentos sobre os quais nos ensinou o Senhor que não devemos ocultá-los..." Para ler o restante,
clique aqui.

Chiara Lubich Nasce Para Os Céus


A italiana Chiara Lubich (foto), fundadora e presidente do movimento Romano-católico dos Focolares, em 14 de março, teve sua páscoa (passagem), aos 88 anos, em sua casa em Rocca di Papa, nos arredores de Roma.
O Movimento dos Focolares anunciou em comunicado a morte de Lubich, que depois de ter ficado hospitalizada por alguns dias em Roma em função de uma insuficiência respiratória, decidiu nesta quinta-feira, por vontade própria, voltar para sua casa para passar seus últimos momentos ao lado da família e amigos.


Poucos dias antes de sua morte, Chiara recebeu a visita de Ss. o Patriarca Ecumênico e de Constantinopla, Bartolomeu I. Ao deixar o hospital o Patriarca Bartolomeu I declarou:


«Quis vir para apresentar minha saudação pessoal e a do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla à querida Chiara Lubich, que tanto ofereceu e oferece com sua vida a toda a Igreja. Também lhe enviei com gratidão minha bênção. Sinto-me feliz por ter podido visitá-la».


Chiara Lubich também recebeu visitas de muitas mensagens de autoridades religiosas, inclusive de Ss. o Papa Bento XVI, durante sua internação hospitalar.


Lubich deixou um precioso testemunho de vigor e trabalho pelo Evangelho de Cristo, de fraternidade e de esforço incomum em favor da unidade dos cristãos.


Para conhecer a biografia de Chiara Lubich, clique aqui.


"Cristo ressuscitou dos mortos e venceu a morte pela morte, e aos que estavam no túmulo, Cristo deu vida".
Tropoário da Ressurreição (Hino Ortodoxo cantado na liturgia da Páscoa)


quinta-feira, 13 de março de 2008

Encontro Entre S.S. Bartolomeu I e S.S. Bento XVI


«O amor de Deus destrói as barreiras entre os povos, e as confissões cristãs se esforçam mais intensamente na via do diálogo e da colaboração nos temas da paz, a salvaguarda da criação, do ecumenismo». Assim explica os temas do encontro, a crônica emitida pelo Centro Televisivo Vaticano. Estes temas foram reafirmados no encontro que teve lugar hoje no Vaticano entre o Patriarca Ecumênico Bartolomeu I e o Papa Bento XVI. Após a reunião, Bartolomeu I e Bento XVI rezaram juntos na Redemptoris Mater capela do Palácio Apostólico do Vaticano.Bartolomeu I foi à Roma para presidir nesta quinta-feira a tarde um ato acadêmico no Pontifício Instituto Oriental, onde estudou e se doutorou. No último dia 4 de março foi homenageado com o doutorado honoris causa em Ciências internacionais e diplomáticas, conferido pela Universidade de Estudos de Trieste (norte da Itália). Acompanha o Patriarca nesta viagem S. Eminência o Metropolita Gennadios, Arcebispo Ortodoxo para a Itália e Malta, exarca para Europa Meridional, S. Eminência Athanasios, Metropolita de Helioupolis e Theira (Fanar) e S. Eminência Ioannis Zizioulas, Metropolita de Pergamo, presidente ortodoxo da Comissão mista internacional para o diálogo teológico entre a Igreja Romano-católica e e a Igreja Ortodoxa em seu conjunto, segundo informa o Vatican Information Service. Este é o terceiro encontro entre o Papa e o Patriarca desde que Bento XVI visitou Istambul por ocasião da festa de Santo André, em novembro de 2006, e da viagem de Bartolomeu I a Nápoles em outubro passado, como informa Zenit. (fotos: Rádio Vaticana)


Fonte: Ecclesia

Lecionário

Santoral: Translado das relíquias de São Nikephoros, Patriraca de Constantinopla

Hora Sexta: Isaías 2:11-22
Vésperas: Gênesis 2:4-19; Provérbios 3:1-18

quarta-feira, 12 de março de 2008

Mensagem de Sua Santidade Bartolomeu I

Leia a mensagem enviada por Sua Santidade Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico e de Constantinopla, por ocasião do início da Grande Quaresma de 2008. Clique aqui.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Do Meu Bloco de Notas (III) A Jornada Interior

Mais uma vez a porta da Graça se abre para nós, pois iniciamos mais uma Quaresma. Esta é uma jornada da busca de ver Cristo de perto, à semelhança de Zaqueu, que no intento de ver o Senhor, busca a superação de sua limitação física, subindo em uma árvore; assim, também, nós devemos nos esforçar para superar as nossas limitações e apoiar-nos no grande Depósito da Fé (A Tradição da Igreja), que, como verdadeira Árvore da Vida, nos permitirá ver o Cristo e concedendo a Graça d'Ele fazer pousada em nós e conosco cear. Esta Tradição, como verdadeira ascese da alma, nos ensina a disciplinar o corpo e o desejo, por meio dos jejuns e das meditações recomendadas.
É também uma jornada de humildade da alma, à semelhança do Publicano que pedia humildemente - consciente de sua miséria interior - o perdão dos seus pecados, alcançando a Graça da justificação.
É a jornada do caminho em direção ao Pai, do caminho reverso de nossos projetos egoístas, da tomada da consciência e da atitude resoluta, à semelhança do Filho Pródigo que diz para si mesmo: "Levantar-me-ei e irei ter com o meu pai..."
É o tempo de meditar no tempo da nossa existência e o limite da nossa vida, lembrando que haveremos de prestar contas num Tribunal Justo e Imparcial, que saberá distinguir as ovelhas dos bodes, que recompensará com a vida eterna os que buscaram a incorruptibilidade de suas almas e se abriram em amor para os seus semelhantes necessitados; e punir com severidade os ímpios, os egoístas e indiferentes.
É o tempo de entender que a misericórdia triunfa no Juízo, e que ainda que sejamos pecadores, existe uma Porta aberta nos convidando a entrar por ela, para acharmos graça, socorro e perdão.
Infelizmente, muitos desprezam e até ignoram este tempo, não se dando conta de seus suicídios espirituais.
Que o Senhor Deus, Pai, Filho e Espírito Santo, se compadeça de nós, e salve a Sua herança.

LECIONÁRIO

Santoral: Santo Mártir Quadratus e seus companheiros de Corinto: Cipriano, Dionísio, Anetos, Paulo, Crescente, outro Dionísio, Vitorino, Vítor, Nicéforo, Cláudio, Deodoro, Serapion, Papias, Leonides e as santas mártires Charinesa, Nunecia, Basilissa, Nica e com elas muitas outras (+ 258).
Textos:
Hora Sexta: Isaías 1:1-20; Vésperas: Gênesis 1:1-13, Provérbios 1:1-20

A Grande Quaresma

A Quaresma é o tempo em que a Graça de Deus se manifesta com maior intensidade ante nossos olhos, uma vez que a liturgia, as orações, os jejuns e a penitência contribuem muito para que sintamos em nossas vidas a misericórdia divina, o perdão que nos é dado e um convite à conversão contínua. É o tempo da espera, da meditação, do silêncio. É um tempo onde o exterior torna-se secundário diante da realeza que se descobre ao penetrarmos nossa interioridade. É tempo de parar, de refletir, de meditar, de silenciar os ruídos do dia-a-dia, para ouvir atentamente o que o Senhor nos fala.
A Quaresma é o tempo do deserto e da ausência. Experienciamos o vazio, a solidão, o abandono das coisas mundanas, experenciamos a ausência do barulho e das preocupações que assolam a nossa vida, para nos encontrar conosco mesmos. É o retiro tão necessário para a edificação de nossa vida espiritual.
"Em cada pedra vejo um sinal da presença de Deus, e a ausência dos ruídos, que poderiam me afastar do Senhor. Em cada noite escura me agasalho na proteção do Altíssimo, sentindo apenas que o Senhor me envolve com sua mão poderosa”. (Santo Epifânio, monge e bispo de Chipre)
O tempo do "deserto" nos torna conscientes de nossa realidade mais essencial: somos filhos amados de Deus no seu Filho, feitos à imagem e semelhança, d'Ele, nosso Criador.
A necessidade de recuperarmos esta "imagem e semelhança" nos inquieta e nos move em direção ao "deserto". Necessitamos nos encontrar com o Pai e nos identificar com Ele. A Quaresma é o tempo propício para este encontro que nos faz recuperar a consciência de nossa verdadeira e mais profunda identidade. Não somos do mundo, mas estamos no mundo, para transformá-lo. Fermento na massa, como disse Nosso Senhor. Tomar consciência de nossa verdadeira natureza nos faz pessoas diferentes.
O Perdão é o tema central do Evangelho deste Domingo que também é conhecido como "Domingo da Abstinência de Laticínios". A Igreja, Mãe e Mestra, propõe a seus filhos que se abstenham de certos alimentos, não para nos punir, mas para nos educar, porque nos ama a todos. Uma das grandes dimensões do amor verdadeiro, além das manifestações singelas de carinho e afeto, é a correção. A Igreja nos ama como filhos. Amando-nos nos corrige para nos levar à santidade. Se deixarmos nossas vontades agirem livremente, aos poucos, nos tornaremos seus escravos. Deixar de comer carne ou produtos derivados do leite não são apenas preceitos, mas atitudes que podem revelar o quanto somos dominados ou não pelas inclinações da carne. O excesso de comida ou de bebida "destrói a obra de Deus", nos diz o apóstolo Paulo. (Rm 14). Na Epístola deste domingo, o mesmo apóstolo nos admoesta: "Despojemo-nos, pois, das obras das trevas e nos revistamos das armaduras da luz. Revesti-vos do Senhor Jesus e não façais caso da carne para satisfazer os apetites. "(Rm 13).
O Pai misericordioso está sempre pronto a estender a todos o perdão divino. No entanto, a condição para merecê-lo, é que também nós estejamos prontos a estender o mesmo perdão aos nossos irmãos devedores. No gesto de perdão, revelamos nossa identidade de cristãos, manifestando a misericórdia de nosso Deus. Perdoar é alcançar o estágio mais elevado do amor pelo inimigo. É o amor que cura as feridas e restaura nossas dores a partir de dentro. Amar nossos inimigos, preceito máximo da doutrina de Jesus, é ser capaz de perdoar os que nos causaram o mal. O perdão substituiu a vingança e a justiça baseada nas mensurações puramente humanas, pelo amor. O perdão se baseia na lei do Amor, por isso muitas vezes não é compreendido.
Artur da Távola, teólogo e filósofo da atualidade, em crônica publicada no jornal O Dia do Rio de janeiro em 28 de março de 2002 com título: "Como é difícil perdoar!" nos faz uma triste constatação logo no início: diz o autor: "Pouca gente, mesmo entre cristãos, compreende o sentido profundo do perdão. A maioria pensa que é forma de anistia do sentimento, ato interno capaz de compreender o ofensor e desculpá-lo no fundo do coração misericordioso.
Este primeiro degrau do perdão já é difícil de ser galgado. E a propósito da Semana Santa, quero dizer o seguinte: O verdadeiro sentido da revolução cristã do perdão, porém, é outro, e bem mais radical: mais que ausência de ódio no coração do ofendido, o perdão é ação de amor na direção do ofensor.
O cristianismo é tão revolucionário que exige do ser humano não apenas a grandeza de compreender e desculpar o ofensor, mas a capacidade de amá-lo. Perdoar é per+doar, isto é, "doar amor através (per) do ofensor".
“Perdoar é doar amor através do ofensor”
Quem doa amor ao ofensor dá-lhe as condições profundas de contrição, compunção, compaixão e arrependimento, os quatro caminhos através dos quais o ser humano pode renascer de si mesmo e das trevas, trocando a morte pela vida.
Por ser o gesto mais difícil e elevado, o perdão é a única forma de permitir ao ofensor a entrada de amor no seu coração. Qualquer forma de cobrança, punição e vingança aferra a crueldade do ofensor e, de certa forma, fá-lo sentir-se justificado. A doação objetiva e concreta de amor poderá não ser eficaz, adiante, porém é a única forma através da qual o ofensor tem a chance de se arrepender sinceramente e reencontrar um caminho que lhe faz falta e é a única maneira de se redimir, crescer como pessoa, transformar-se. Ser bom, fazer-se seguidor das religiões, sentir-se justo, fraterno, solidário, honesto, tudo isso - embora exija esforços - é relativamente fácil e em geral alimenta o ego. Difícil é perdoar o ofensor, não apenas desculpando-o, mas sendo capaz de o amar na integralidade do seu ser. Por isso, aliás, o cristianismo em essência encontra tanta dificuldade de se implantar entre os homens: exige a descoberta da grandeza humana, da virtude no sentido de exercício da única força capaz de mudar o mundo: o amor real. Não há revolução maior. Quem é capaz?
Fonte: Ecclesia

quarta-feira, 5 de março de 2008

Semana do Juízo Final - Leituras do Dia

Hora Sexta

Joel 2:12-26

2 Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. 13 E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR, vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência e se arrepende do mal. 14 Quem sabe se se voltará, e se arrependerá, e deixará após si uma bênção, em oferta de manjar e libação para o SENHOR, vosso Deus? 15 Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. 16 Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, congregai os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu tálamo. 17 Chorem os sacerdotes, ministros do SENHOR, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa o teu povo, ó SENHOR, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele; porque diriam entre os povos: Onde está o seu Deus? 18 Então, o SENHOR terá zelo da sua terra e se compadecerá do seu povo. 19 E o SENHOR responderá e dirá ao seu povo: Eis que vos envio o trigo, e o mosto, e o óleo, e deles sereis fartos, e vos não entregarei mais ao opróbrio entre as nações. 20 E aquele que é do Norte farei partir para longe de vós, e lançá-lo-ei em uma terra seca e deserta; a sua frente para o mar oriental, e a sua retaguarda para o mar ocidental; e subirá o seu mau cheiro, e subirá a sua podridão; porque fez grandes coisas. 21 Não temas, ó terra; regozija-te e alegra-te; porque o SENHOR fez grandes coisas. 22 Não temais, animais do campo, porque os pastos do deserto reverdecerão, porque o arvoredo dará o seu fruto, a vide e a figueira darão a sua força. 23 E vós, filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR, vosso Deus, porque ele vos dará ensinador de justiça e fará descer a chuva, a temporã e a serôdia, no primeiro mês. 24 E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de mosto e de óleo. 25 E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto, e a locusta, e o pulgão, e a oruga, o meu grande exército que enviei contra vós. 26 E comereis fartamente, e ficareis satisfeitos, e louvareis o nome do SENHOR, vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo não será mais envergonhado.
VÉSPERAS
Joel 3:12-21
12 movam-se as nações e subam ao vale de Josafá; porque ali me assentarei, para julgar todas as nações em redor. 13 Lançai a foice, porque já está madura a seara; vinde, descei, porque o lagar está cheio, os vasos dos lagares transbordam; porquanto a sua malícia é grande. 14 Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão. 15 O sol e a lua se enegrecerão, e as estrelas retirarão o seu resplendor. 16 E o SENHOR bramará de Sião e dará a sua voz de Jerusalém, e os céus e a terra tremerão; mas o SENHOR será o refúgio do seu povo e a fortaleza dos filhos de Israel. 17 E vós sabereis que eu sou o SENHOR, vosso Deus, que habito em Sião, o monte da minha santidade; e Jerusalém será santidade; estranhos não passarão mais por ela. 18 E há de ser que, naquele dia, os montes destilarão mosto, e dos outeiros manará leite, e todos os rios de Judá estarão cheios de águas; e sairá uma fonte da Casa do SENHOR e regará o vale de Sitim. 19 O Egito se tornará uma assolação, e Edom se fará um deserto de solidão, por causa da violência que fizeram aos filhos de Judá, em cuja terra derramaram sangue inocente. 20 Mas Judá será habitada para sempre, e Jerusalém, de geração em geração. 21 E purificarei o sangue dos que eu não tinha purificado, porque o SENHOR habitará em Sião.